Até o final de 2023 dezenas de famílias indígenas do litoral sul de São Paulo vão receber equipamentos de iluminação movidos a energia solar, por meio de uma parceria da Audi do Brasil, a Audi Environmental Foundation e a ONG Litro de Luz. Serão 180 equipamentos, entre lampiões e postes de energia solar, para comunidades que não têm acesso à luz elétrica. A expectativa é que sejam beneficiadas 147 famílias de 12 comunidades nas cidades de Mongaguá, Peruíbe, Itanhaém, Cananeia e Ilha do Cardoso.
A ação contempla dois dos pilares de ESG da Audi AG: sustentabilidade e inclusão social. “Essa iniciativa reflete o nosso compromisso em melhorarmos, por meio de tecnologias elétricas e neutras em emissão de carbono, as condições básicas de segurança, saúde e alimentação nessas comunidades”, afirma o diretor da Audi Environmental Foundation, Rüdiger Recknagel.
A ação é possível por meio da parceria com a ONG Litro de Luz, que criou a metodologia de produção e manutenção dos equipamentos, que são feitas junto com a comunidade que vai desfrutar deles. O lampião é produzido a partir de garrafa PET, bateria e lâmpadas de LED. Sua estrutura é montada de tal forma que permita a mobilidade do equipamento, de acordo com as necessidades das famílias.
Já o poste solar é montado com bateria de lítio (alta performance e baixa manutenção) e posicionado em lugares estratégicos nas comunidades. Quando perdem a capacidade de uso, as baterias são devolvidas para reciclagem. Os dois equipamentos utilizam placas solares para carregamento e, no caso dos postes, permanecem acesas por toda a noite, com o carregamento automático diurno. O programa também prevê a formação de embaixadores locais nas comunidades, que ficam em contato com a ONG.
Responsável pela área de assuntos institucionais e sustentabilidade da Audi do Brasil, Antonio Calcagnotto lembra a importância da iluminação para a qualidade de vida e organização das comunidades. “Para quem usufrui de eletricidade em abundância, imaginar uma realidade sem esse recurso básico é um exercício diário de empatia. Nós tivemos uma experiência reveladora ao testemunharmos na prática a rotina sem luz das comunidades ribeirinhas da Amazônia (AM), e foi gratificante perceber o impacto positivo que trouxemos aos moradores locais em suas tarefas mais simples”, afirma.