A B3, a Bolsa do Brasil, dá mais um passo em sua estratégia ESG com o lançamento do IDIVERSA B3, o primeiro índice latino-americano a combinar num único indicador critérios de gênero e raça para selecionar as empresas que irão compor a carteira. Com esse novo índice, a B3 reconhece as companhias listadas que se destacam em diversidade, reforçando sua missão de impulsionar milhares de outras empresas a promoverem maior representatividade de mulheres, pessoas negras e indígenas nos seus times.
“Os índices são ferramentas essenciais para o desenvolvimento de mercado já que oferecem aos investidores referências para avaliação, planejamento de investimentos e formação de portfólios. O IDIVERSA B3 possui uma metodologia inédita que combina gênero e raça em um mesmo índice. Dessa maneira, os investidores terão mais uma alternativa para formar suas carteiras e aplicar recursos em companhias que se diferenciam num critério ligado à agenda ESG”, afirma Ana Buchaim, vice-presidente de Pessoas, Marketing, Comunicação, Sustentabilidade e Investimento Social Privado da B3.
Com validade a partir de 15/08, a primeira carteira do IDIVERSA B3 incluirá 79 ativos de 75 empresas, abrangendo dez setores econômicos. A oferta do IDIVERSA B3 permitirá o desenvolvimento de produtos de investimento, como fundos passivos e ativos, além de fundos de índices que poderão aumentar a oferta de produtos para os investidores finais.
B3 e a agenda ESG
Esse é o 10º índice com indicadores ligados ao ESG disponibilizados pela bolsa. Além dele, a B3 tem, por exemplo, ISE B3, que é o principal índice de sustentabilidade empresarial do mercado brasileiro; o IGPTW B3, que reúne as melhores empresas para trabalhar; e o ICBIO, que acompanha os preços dos créditos de descarbonização.
Além disso, a B3 tem outras ações voltadas para a diversidade, como o Guia de Boas Práticas em Diversidade, Equidade e Inclusão, produzido em parceria com a iO Diversidade e o Instituto Locomotiva, para apoiar as empresas em sua jornada de diversidade. Com essas mesmas instituições parceiras, a bolsa do Brasil fez uma pesquisa inédita sobre a percepção da população brasileira em relação à diversidade e o que as pessoas esperam das marcas e empresas na promoção dessa agenda.
Outra grande ação foi a aprovação, junto à CVM, do Anexo ASG, que propõe aumentar a transparência no reporte de boas práticas e estimular a ampliação da representatividade nas diretorias estatutárias e conselhos de administração das empresas listadas.