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5 conselhos para criar uma área de sustentabilidade no seu negócio

13/07/2023

Pode até parecer contraditório, mas “entender que sustentabilidade não é apenas uma área da empresa” é a primeira dica que a consultora em ESG e impacto social, Christiane Cralcev, traz em seu artigo que é justamente sobre “Como criar uma área de sustentabilidade”, publicado no ebook “Essas Mulheres Sustentáveis”

Mas a verdade é que não há nada de contraditório nisso: a consultora escolhe abrir o texto com essa explicação, dando um recado inicial, principalmente àqueles que procuram atalhos nessa jornada de se tornar sustentável. E o recado é: não há atalhos, a tarefa é árdua, conforme Christiane descreve: “sustentabilidade é um mindset, uma jornada construída a muitas mãos, e está sempre em construção”.

Mas, mesmo que o caminho não seja simples, ainda é possível apontar alguns princípios que ajudarão os negócios a começarem a pensar no assunto. Veja as dicas trazidas pela consultora:

A liderança é chave

Christiane afirma que não faz mais sentido o modelo de trabalho em que a liderança é “envolvida no meio do caminho”. Construir uma cultura de sustentabilidade na organização depende da participação, desde o início, dos gestores. Mais que isso, para a consultora, eles precisam “agir como embaixadoras do tema”.

Olhar para dentro

Segundo Christiane, antes de implementar qualquer ação é importante que a empresa olhe para a sua operação, a fim de entender oportunidades e gaps. Para isso, ela recomenda fazer um diagnóstico do momento da empresa. Em um segundo momento, é importante que a organização crie um Comitê de Sustentabilidade, que vai analisar esse diagnóstico e começar a construir as ideias. 

Definir prioridades

O momento de transformar o diagnóstico em ideias práticas costuma ser empolgante e pode resultar em um grande volume de propostas. Por isso, um dos conselhos de Christiane é: administrar expectativas. Se não dá para fazer tudo, então será necessário estabelecer prioridades e metas. Nesse sentido, é muito importante que o comitê de sustentabilidade tenha as pessoas certas que vão “garantir tanto agilidade na tomada de decisões, como proximidade à realidade do negócio na ponta da cadeia”.

Ir além das boas práticas

Segundo a consultora, é muito comum as empresas confundirem ações que são boas práticas, ou seja, são realizadas quase que de forma despretensiosa e sem metas específicas, com ações estratégias de sustentabilidade. As ações estratégicas precisam de metas, padronização nas diferentes unidades da organização e monitoramento de resultados. Na construção de uma área de sustentabilidade, as boas práticas precisam virar estratégias bem definidas. “Este é um bom momento para rever iniciativas existentes, definir objetivos, selecionar indicadores de desempenho, estabelecer uma agenda e definir como se dará a jornada da sustentabilidade na empresa”, afirma.

Comunicação e avaliação no roadmap

Por fim, Christiane lembra que, após serem definidas, as estratégias de sustentabilidade precisam ser comunicadas de forma “objetiva e constante, transversal e transparente, verdadeira e assertiva”. Essa é a melhor forma de engajar os stakeholders e garantir a perenidade e eficácia das ações. Ela também sugere a publicação de um Relatório de Sustentabilidade, que além de ser uma excelente ferramenta de prestação de contas, ajuda na autoavaliação da empresa e no planejamento do futuro.

Texto: Thaíne Belissa

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